07 de julho de 2025
Publicado em • atualizado em 16/06/2025 às 18:57

Goiás repete com suas revelações, a estratégia realizada pelo Vila Nova

Halerrandrio - Revelação do Goiás Esporte Clube (Foto - Rosiron Rodrigues)
Halerrandrio - Revelação do Goiás Esporte Clube (Foto - Rosiron Rodrigues)

Sou da época em que o Goiás Esporte Clube revelava talentos e utiliza os mesmos diante dos gigantes do futebol nacional. Tempos de Luvanor, Cacau, Zé Teodoro, Carlos Alberto Santos, Uidemar, Fernandão, Danilo e muitos outros. O Verdão era a grande referência do futebol no Centro-Oeste. O representante da região nas principais competições do Brasil.

Esse protagonismo deixou de existir. Hoje o Goiás vive um calendário de Série B no Campeonato Brasileiro e nos últimos anos frequentou poucas vezes elite nacional. Perdeu espaço e viu concorrentes ocupando um espaço que era só seu.

Foram várias temporadas sem revelar talentos e ao mesmo tempo utiliza-los no time principal. Aplausos para o ciclo atual com o técnico Vagner Mancini que apostou no lateral Diego Caito e Pedrinho. Os garotos são titulares e estão ajudando a equipe na busca pelo acesso no Brasileirão.

Por outro lado muitas revelações, ainda com idade para categorias de base, estão deixando o Goiás: Raykkonen que foi para o Internacional – Hwaskar no Fortaleza – Larson e agora Halerrandrio para o Palmeiras. Os jovens receberam propostas, foram liberados por empréstimo com direitos estipulados – em um formato de parceria com esses clubes – que daqui a pouco podem exercer a compra em definitivo.

O Goiás adota um modelo semelhante ao que vem fazendo o Vila Nova nos últimos anos, que chegou a assumir que o clube seria um “palcão de negócios”. Colando suas revelações e boas vitrines e esperando alguém arrebentar para faturar com uma grande transferência.

Hoje a dupla não tem um calendário nacional para suas equipes Sub-20. Disputam na sequência do ano, apenas as competições organizadas pela Federação Goiana. Em clubes maiores as revelações esmeraldinas e coloradas terão visibilidade. É a solução para quem não perdeu e não tem espaço nacional.

Algo que tenho certeza que um dirigente como Haile Pinheiro não permitiria.