O Governo de Goiás assinou o contrato para concessão do Serra Dourada por 35 anos com empresa Construcap. A partir de 2026, o estádio vai passar por uma grande reforma com possibilidade de aumento do aumento da capacidade, rebaixamento do gramado com a arquibancada mais próxima do campo de jogo, um novo placar eletrônico, vestiários novos e uma estrutura moderna no formato de uma arena multi-uso.
A Construcap tem um prazo de três anos para entregar o novo Serra Dourada. Os clubes goianos a partir daí terão que seguir as regras da empresa que já administra o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte. Evidentemente que vai pesar a questão do valor de aluguel e as condições determinadas para utilizaçao do espaço. Mas não resta dúvidas de que um estádio novinho é um grande atrativo para o público.
Pensando assim o Goiás Esporte Clube que realizou os principais jogos de sua história no Serra Dourada, aparece como um dos interessados em utilizar a nova casa do futebol goiano. Paulo Rogério Pinheiro ex-presidente e podemos consideram, sem medo de errar, o homem forte nos bastidores do Verdão, revelou que o clube alviverde pode voltar a mandar os grandes jogos por lá.
“Agora nós vamos ter uma arena para se jogar os grandes espetaculos”, afirmou o dirigente em entrevista ao Diário de Goiás. Flamengo, Corinthians, Palmeiras e outros gigantes no Serra Dourada. Jogos de menor porte como no Goianão, fases iniciais da Copa do Brasil e algumas partidas do Brasileirão – frente adversários de pouco apelo – terão a Serrinha como palco.
Mas e a reforma da Serrinha?
Paulo Rogério Pinheiro disse que segue trabalhando para ampliar sua capacidade para 25 mil torcedores e que segue negociando com investidores. Uma empresa bancando a reforma em troca de naming rights é algo que está descartado no momento. A possibilidade agora é de um novo modelo de negociação, para que enfim, a tão esperada ampliação aconteça no Estádio Hailé Pinheiro.
Opinião
Jogar no novo Serra Dourada para 40, 50, 60 mil torcedores tem que compensar financeiramente para o Goiás ou qualquer clube que escolher essa opção. Melhorar seu próprio estádio tem que uma meta das equipes, para não ficar refém do cenário que será apresentado pela Construcap – essa nova realidade pode não ser tão interessante. Por isso é preciso de um plano alternativo.