15 de junho de 2025
Publicado em • atualizado em 16/05/2025 às 16:33

Ednaldo Rodrigues: Um dia é bom moço e no outro é vilão

Ednaldo Rodrigues com presidentes de federações (Foto - CBF)
Ednaldo Rodrigues com presidentes de federações (Foto - CBF)

Presidentes de todas as federações e dos clubes da Série A e B do Campeonato Brasileiro votaram para eleição de Ednaldo Rodrigues na CBF. Isso aconteceu no mês de março em evento no Rio de Janeiro, já em um cenário de incertezas. Unanimidade.

As entidades estaduais se quer tiveram o respeito em receber o ex-jogador Ronaldo para ouvir sua propostas para uma possível candidatura. Deram banana para fenômeno, já que estavam todos satisfeitos com a realidade da CBF e a administração de Ednaldo Rodrigues. 100% de apoio.

Menos de dois meses depois, o cenário é outro. Ednaldo Rodrigues foi retirado pela Justiça do Rio de Janeiro do cargo de presidente e em poucas horas… foi abandonado pela maioria das federações. De bom moço para vilão. Os antigos parceiros querem agora uma nova eleição e evidentemente buscam um presidente mais generoso do que o antigo, que vai espernear na busca para reverter o quadro.

Ednaldo Rodrigues aumentou, de acordo com matéria da Revista Piauí, de forma considerável os salários dos presidentes de federações: cada um dos 27 líderes estaduais passou a ganhar R$ 215 mil mensais. Um valor fora dos padrões ideais que é pago por uma entidade que não profissionaliza a arbitragem, que conta com u VAR atrasado na comparação com as principais ligas mundiais, que não consegue padronizar gramados nas competições e que oferece ‘esmolas’ aos futebol feminino.

Faz vários anos que os líderes da CBF estão envolvidos em escândalos que vão de corrupção à assedio moral e sexual. Todos eles aplaudidos por federações e clubes. A imagem de credibilidade não é algo que combina com o ambiente do futebol brasileiro.