Boa parte da torcida do Vila Nova ficou alegre com a eliminação da equipe para o Brasiliense, nas quartas de final da Copa Verde 2025. Existe explicação pela celebração com o resultado negativo. Alguns não gostam da competição, outros entendem que o Tigrão leva um azar danado nesta disputa e tem a galera que ressalta a importância de mais espaço de datas no calendário vermelho que também conta com Campeonato Goiano e Copa do Brasil.
Existe o fato que é bem verdadeiro, de que a CBF não está nem aí para a Copa Verde. Tanto que as datas não são alinhadas com as Federações. A competição mais parece uma anomalia dentro do calendário nacional do futebol. Isso já é um ponto extremamente negativo e desanimador. Mas quem aceita o convite, precisa estar preparado para jogar dois jogos em um intervalo de 48 ou até 24 horas.
Era o que se esperava do Vila Nova Futebol Clube. Porém no meio do caminho o planejamento foi alterado. O elenco montado não deu mostrar de suportar duas competições paralelas. Até que começou bem o Goianão com vitórias e a liderança. Só que veio a queda de rendimento e tropeços. Foi preciso eleger um vilão e a Copa Verde ganhou esse status.
O planejamento para competição mudou e a estratégia foi escalar a equipe Sub-20 para as partidas contra o Brasiliense. No jogo de ida no Distrito Federal deu certo. Só que na volta em Goiânia, o experiente time candango conquistou a classificação e deve enfrentar o Goiás nas semifinais.
Por que não escalar o time reserva? Preservar apenas os titulares? O Vila Nova teve a chamada semana cheia para treinamentos e poderia ter mandado a campo um time alternativo com jogadores do ponto de vista técnico – mais qualificados para o tamanho do jogo.
Errou o Vila Nova ao aceitar o convite para Copa Verde, ao não conseguir ter uma estrutura de elenco para os compromissos assumidos e também ao jogar a responsabilidade em um time de garotos.