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Caixa exagera nos juros e Goiás recusa empréstimo de R$ 510 mi

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O governador do Estado de Goiás, José Eliton (PSDB), determinou que o governo a recusa do empréstimo que era negociado junto a Caixa Econômica Federal no valor de R$ 510 milhões. Ao explicar a decisão, o Chefe do Executivo argumentou que o ambiente político eleitoral impactou sobre a análise de risco da instituição bancária e as condições foram maiores do que as praticadas em outras operações.

A proposta enviada na quinta, 5, estabelecia uma taxa de juros mensais de 0,91% ao mês (próximo de 12% ao ano) e 200% de garantia do Fundo de Participação do Estado  (FPE). A Caixa exigiu, ainda, 400% do montante contratado em depósito e aplicações futuras e comissão de 2% sobre o valor contratado para a instituição financeira. O ofício dispensando a contratação (VEJA CÓPIA ABAIXO) foi encaminhado na sexta, 6.

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Para o governador José Eliton, o envio da proposta da Caixa para conceder o empréstimo confirma que o governo de Goiás tem condições de contrair a operação, deferentemente do que tem sido apresentado pelo pré-candidato oposicionista e senador Ronaldo Caiado.

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“Todos os Estados estão fazendo, todos os municípios estão fazendo”, reafirmou o governador sobre a garantia que pode ser dada por este tipo de operação com o uso do FPE.

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Questionado sobre o discurso dos candidatos a governador da oposição, Éliton avaliou que ” o argumento da oposição era de que o Estado não teria condições de contrair o empréstimo (…) parece que cai por terra essa pela disposição da própria Caixa Econômica”.

“O discurso de governança é o mais forte. Nós não estamos atrás de recursos a qualquer preço. Nós temos objetivos. Nós queremos fazer um programa de investimentos, como estamos fazendo, e mais do que isso, temos a saúde financeira que permite continuarmos com os nossos investimentos mesmo sem essa operação de crédito”, enfatizou o governador ao explicar que a dispensa do empréstimo é uma atitude que tem o equilíbrio das finanças públicas como prioridade.

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O secretário da Fazenda, Manuel Xavier, avaliou que a exigência de 200% do FPE como garantia “pede qualquer operacão futura” e foi considerada exagerada.

Os documentos para o empréstimo foram enviados em tempo hábil pela Caixa ao Governo de Goiás, mas depois de uma analise junto com a área financeira do estado a decisão foi de que não seria vantajoso para o estado contrair essa divida.

Em oficio enviado a Nelson Antônio de Souza, presidente da Caixa Econômica Federal, o secretário da fazenda do estado de Goiás, Manoel Xavier, agradeceu o empenho da instituição bancária na negociação, mas lembrou que as tratativas começaram em 2017 e somente foi enviada a proposta na quinta-feira, 05 de julho de 2018, por parte do banco, com condições que não foram aceitas pelo governo de Goiás.

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Veja vídeo:

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Marcley Matos: