Caiado promete mais R$ 300 para pessoas acima de 60 anos que recebem Auxílio Brasil

Com possibilidade de vitória logo no primeiro turno, segundo pesquisas divulgadas, o governador Ronaldo Caiado (UB) promete alavancar mais um benefício social em Goiás. Sendo reeleito, Caiado promete implantar o Programa Digna Idade, um auxílio de R$ 300 que serão destinados a pessoas com idade entre 60 e 65 anos que ainda não são asseguradas e que já recebem o Auxílio Brasil, programa do governo federal no valor de R$ 600.

”Aqui em Goiás a gente vai cuidar também de quem tanto já fez pelo nosso estado”, frisa Ronaldo Caiado em vídeo de divulgação à sua campanha de reeleição.

Depois da Reforma da Previdência, houve mudanças no processo de entrada na aposentadoria. Grande parte da sociedade sabe que para conseguir aposentar é necessário ter um tempo específico de contribuição com a Previdência Social. Além disso, as leis também solicitam uma idade mínima específica para isso. 

Durante esse ano, a idade mínima de aposentadoria para mulher é de 61 anos e 6 meses. Em 2023 a idade mínima sobe para 62 anos. No caso dos homens a regra continua a mesma, ou seja, podem se aposentar ao completarem 65 anos.

Quando se trata de outros tipos de aposentadoria, há variação de fatores. Em caso de aposentadoria por idade progressiva, é necessário que as mulheres tenham idade mínima de 57 anos e 6 meses somados a 30 anos de contribuição previdenciária. Para o público masculino é necessário ter 62 anos e 6 meses, além de uma contribuição de 35 anos.

Auxílio Brasil

Com iniciativa do Governo Federal, o Auxílio Brasil tem como objetivo levar renda para as famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. Em maio deste ano, o Governo Federal sancionou uma MP que alterava o valor permanente do Auxílio Brasil de R$ 217 para R$ 400. Logo mais, no dia 13 de julho de 2022, a Câmara dos Deputados aprovou a PEC dos Auxílios. Assim, o valor aumentou para R$ 600 até o fim deste ano.

O programa atende quem já fazia parte do antigo Bolsa Família, ou seja, 14,6 milhões de famílias, mais os 2,5 milhões que estavam na fila de espera, chegando a 17 milhões de famílias. Para ter direito a receber é preciso:

• ter cadastro no Cadastro Único (base cadastrada no Bolsa Família);
• ser selecionado pelo Ministério da Cidadania;
• estar dentro dos critérios da situação de pobreza ou pobreza extrema.