A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã deste sábado (14), em Copacabana (RJ, o general Braga Netto, ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice na chapa do ex-presidente, em 2022. O político é alvo do inquérito que investiga um plano de golpe de Estado.
Os mandados de prisão preventiva, bem como de busca e apreensão na casa do ex-ministro, foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. As investigações apontam Braga Neto como chefe do grupo que planejou a intervenção militar para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.
O plano, aprovado e financiado pelo ex-ministro, tinha o objetivo de matar o presidente, seu vice Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes. De acordo com a PF, uma das reuniões para tratar do plano golpista foi realizada na casa do general. Braga Neto será entregue ao Comando Militar do Leste e ficará sob custódia do Exército
Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas pela PF. Dentre elas, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o policial federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), e o ex deputado federal Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL).
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