18 de março de 2025
Alerta

Atendimento a crianças vítimas de atropelamentos quase triplica em janeiro de 2025, aponta Hugol

Em janeiro do ano passado foram nove casos de atropelamento de crianças menores de 12 anos, em janeiro deste ano, o número subiu para 24
Em 2024, o Hugol atendeu 684 pacientes menores de idade vítimas de acidentes de trânsito. Foto: Divulgação/Hugol
Em 2024, o Hugol atendeu 684 pacientes menores de idade vítimas de acidentes de trânsito. Foto: Divulgação/Hugol

O número de atropelamentos de crianças em janeiro de 2025 quase triplicou em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) acendem um alerta à população. Em janeiro de 2024, a unidade atendeu nove crianças atropeladas menores de 12 anos, em janeiro deste ano foram 24.

Conforme balanço do Hugol, durante todo o ano de 2024, a unidade do Governo de Goiás atendeu 684 pacientes menores de idade vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 395 crianças com idade entre 0 a 12 anos, 289 adolescentes, entre 12 a 18 anos.

Um dado que chama a atenção é o número de atropelamentos envolvendo crianças de até 12 anos de idade, que quase triplicou. Considerando somente os atendimentos pediátricos, no ano de 2024 foram 177 atropelamentos (44,8%), 139 acidentes de carro (35,2%) e 79 acidentes de moto (20%).

Já entre os adolescentes, o maior número de acidentes é com motocicletas, sendo 176 acidentes de moto, representando 61% dos atendimentos de trauma. Outros 62 são de acidentes de carro, representando 21,4%, e 51 atropelamentos, sendo 17,6%.

Cuidado redobrado

A coordenadora médica da Pediatria, Dra. Fabiana Calaça, chama atenção aos cuidados dos pais e responsáveis. “Desde pequenas, as crianças devem ser ensinadas sobre o cuidado ao atravessar a rua, olhar para os dois lados, utilizar a faixa de pedestre, estender a mão antes de atravessar”, lembrou a médica.

Fabiana destaca que número de acidentes de carro envolvendo crianças também é bastante significativo e preocupa os profissionais de saúde. “Esses acidentes muitas vezes acontecem por negligência do condutor. Por isso, vale lembrar das regras básicas de prevenção de acidentes: a utilização de assento de acordo com a idade da criança, como as cadeirinhas para o banco de trás, além do uso do cinto de segurança, item obrigatório para todos os passageiros”, afirmou a médica.


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