Após repercussão sobre suposta visita de esposa de líder do Comando Vermelho, conhecida como ‘dama do tráfico’, ao Ministério da Justiça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou solidariedade a Flávio Dino, afirmando que ele está sendo alvo de “ataques artificialmente plantados”. Na rede social, Lula denfendeu Dino e fez questão de destacar o trabalho do ministro e dizer que as ações feitas por ele despertam muitos adversário. O presidente acrescentou que “não há uma foto sequer” que comprove a visita.
De acordo com o Estadão, Luciane Barbosa Dias, chamada de ‘dama do tráfico’, teria participado ao menos de duas reuniões no Ministério da Justiça, em Brasília. A mulher é casada com um dos líderes do Comando Vermelho (CV) e se apresenta como presidente de uma ONG do Amazonas que atua em prol de presos ligados ao CV, conforme investigações da Polícia Civil.
Flávio Dino declarou que o encontro com Luciane nunca aconteceu. “Simplesmente inventaram a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, disse o ministro. Lula reiterou que não há nada que comprove o encontro e defendeu Dino: “Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira”.
Minha solidariedade ao ministro @FlavioDino que vem sendo alvo de absurdos ataques artificialmente plantados. Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira.
— Lula (@LulaOficial) November 15, 2023
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O presidente enfatizou que se tratam de fake news difundidas por adversários políticos, contra o trabalho feito pelo Ministério da Justiça. “Essas ações despertam muitos adversários, que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas. Daí nascem as fake news difundidas numa clara ação coordenada”, afirmou Lula.
Políticos da oposição, como a deputada federal Carla Zambelli (PL), utilizaram das acusações para atacar Dino. Zambelli chegou a afirmar que pediria o impeachment do ministro pelo que chamou de “laços com o crime”.
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