09 de outubro de 2024
Brasil

Após velório no Memorial JK, Roriz será enterrado em Brasília nesta sexta, 28

Joaquim Roriz será enterrado nesta sexta, 28. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
Joaquim Roriz será enterrado nesta sexta, 28. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O velório do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, que morreu na manhã desta quinta-feira (27) aos 82 anos, foi marcado para as 15h de hoje (27) no Memorial JK, na região central de Brasília. A despedida vai até as 10h desta sexta-feira (28), quando será celebrada uma missa no memorial. O corpo de Roriz será sepultado no cemitério Campo da Esperança, na capital. A informação foi confirmada há pouco pela família que ainda aguarda a liberação do corpo no hospital onde o político morreu depois de um infarto do miocárdio nesta manhã.

Roriz começou a carreira política em 1962, como vereador de sua cidade natal, Luziânia, município goiano no Entorno do DF. Em 1991, assumiu o Executivo do DF, onde governou por 14 anos. Sua administração foi marcada pelo populismo de ações voltadas à moradia dos mais pobres, com políticas de distribuição de pão e leite e a construção de nove cidades. Outra marca dos quatro mandatos foram as obras viárias como a construção da ponte JK e o Metrô que também mantiveram sua popularidade alta, apesar das inúmeras denúncias de desvios de verbas e superfaturamentos que recaíram sobre seus governos.

A trajetória de Roriz foi lembrada por diversos políticos que usaram as redes sociais ao longo de toda a manhã. O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, decretou luto oficial de três dias e atribuiu a Roriz parte da história de Brasília. Segundo ele, escrita por Juscelino Kubitscheck, que a fundou, e pelo ex-governador que “a consolidou”.

O Palácio do Buriti foi colocado à disposição para o velório, mas a família optou por usar outro espaço. A última passagem de Roriz pelo palácio foi em 2006, quando abriu mão do Executivo para se candidatar ao Senado. Foi eleito, mas renunciou cinco meses depois de assumir o cargo, em julho de 2007, para evitar processo por quebra de decoro parlamentar que tramitava contra ele no Conselho de Ética da Casa. (Agência Brasil) 

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