22 de abril de 2025
Pressão • atualizado em 06/04/2025 às 15:33

Após protesto esvaziado, Bolsonaro faz novo ato neste domingo (6) em defesa da anistia

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), confirmou presença no protesto
Foto: Reprodução/TV Globo
Foto: Reprodução/TV Globo

Com projeto travado na Câmara dos Deputados, bolsonaristas realizam, neste domingo (6), novo ato em favor da anistia aos presos em 8 de janeiro. O intuito é mostrar que a anistia tem força nas ruas, mesmo após protesto esvaziado em Copacabana, no Rio de Janeiro, que contou com a presença apenas de cerca de 18.300 pessoas.

A manifestação está prevista para às 14h, na Avenida Paulista, em São Paulo, com a presença do ex-presidente. De acordo com matéria publicada pelo Uol, a deputada federal Bia Kicis (PL-DF) afirmou que o ato é “vital” para pressionar o Legislativo. O objetivo é reunir mais de 500 mil pessoas.

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O portal frisa, porém, que integrantes do centrão na Câmara desprezam a pressão do partido de Bolsonaro para assinar o requerimento de urgência que poderia acelerar a tramitação do projeto. Os líderes de outros partidos também não demonstraram muito apoio à anistia. De acordo com o Uol, em conversas reservadas ao longo da semana, eles disseram estar mais preocupados com temas econômicos e de segurança pública e com a liberação das emendas.

Caiado confirma presença

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), confirmou sua participação no ato. Conforme publicado anteriormente pelo Diário de Goiás, a presença do gestor goiano ao lado de Bolsonaro ocorre em um momento de sinais de reaproximação entre os dois líderes políticos.

O ex-presidente chegou a ligar para o governador de Goiás antes do lançamento da pré-candidatura. Recentemente, Bolsonaro tem buscado fortalecer alianças com governadores de direita, incluindo Caiado, visando apoio à anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Essa reaproximação é significativa, considerando o histórico de divergências entre Caiado e Bolsonaro. Durante a pandemia de COVID-19, por exemplo, houve um rompimento político entre ambos, com críticas mútuas sobre a condução das medidas de combate ao vírus. Além disso, nas eleições municipais de 2024, os dois estiveram em lados opostos na disputa pela prefeitura de Goiânia, o que resultou em trocas de farpas públicas.


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