O presidente do AparecidaPrev, Tarcísio Francisco dos Santos, contestou os dados anunciados pela Secretaria Nacional da Previdência Social e divulgados no Jornal O Popular no último domingo (27/10) sobre o déficit de 997 milhões nos próximos 35 anos. “Um absurdo”, declarou dos Santos em entrevista ao Diário de Goiás nesta terça-feira (29/10).
Para ele é inadmissível a Secretaria fazer a antecipação da previdência para os próximos 35 anos com relação ao município. Tarcísio menciona que há um desconhecimento da realidade do município. “Eu achei um absurdo a Secretaria Nacional da Previdência Social publicar uma matéria dessas com a previsão que daqui 35 anos o regime da previdência social não só de Aparecida porque a matéria que eu vi fala de vários municípios podem estar deficitárias”, pontuou.
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Ele destaca que hoje, o AparecidaPrev está superavitário e é autossuficiente, o que tem de se fazer é alterar as alíquotas entre a Prefeitura e os servidores para evitar um futuro déficit. “Agora nós, já prevemos também que tem que haver uma alteração das alíquotas entre o ente e também dos servidores para que nós possamos para evitar que daqui a 35 anos nós estejamos deficitários.”
Tarcísio ressalta que a Secretaria do Tesouro Nacional despreza a capacidade de gestão da Prefeitura ao informar a previsão. “Eu acho um absurdo e até desprezar a competência administrativa dos gestores do município e dos gestores da previdência social porque no meu calculo atual de 2019 o meu atuário fez a previsão de até 2070 o AparecidaPrev é superavitário, ou seja, é autossuficiente”, pontuou.
Se Aparecida irá aderir a reforma da Previdência estadual apresentada pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) é algo que ainda será definido. A Prefeitura fará as devidas análises e terá autonomia na decisão. “Nós vamos conversar com o prefeito [Gustavo Mendanha] e estamos esperando ter os dados disponíveis no site da Assembleia a proposta do governador. E também tem um lapso temporal para ter tempo de refletir. Vamos nos reunir com a diretoria do AparecidaPrev para que nós possamos elaborar um documento para reunir com o prefeito e o secretário da Fazenda e estudar a conveniência de nós aderirmos ou não a PEC do governador. Os municípios tem sua autonomia. Se ele não quiser aderir, ele não vai aderir, é claro”, concluiu.
