15 de junho de 2025
Venda proibida • atualizado em 22/05/2025 às 19:08

Anvisa proíbe a venda de mais duas marcas de azeite no país; segundo veto da semana

No dia 20 de maio a agência já havia proibido a comercialização de outras duas marcas, agora, são quatro marcas proibidas de fabricar, distribuir e vender os produtos
Azeite de oliva. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação
Azeite de oliva. Foto: Ministério da Agricultura e Pecuária/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição de venda de mais duas marcas de azeite no Brasil: da Almanara e Escarpas das Oliveiras. Esse é o segundo veto da semana, na última terça-feira (20), a agência havia comunicado a suspensão da venda de outras duas marcas, Alonso e Quintas D’Oliveira.

A medida publicada quinta-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU) proíbe a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso das marcas. A decisão leva em consideração a denúncia registrada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que em uma apreensão identificou irregularidades nas marcas Almanara e Escarpas, entre elas, o padrão irregular de rotulagem das embalagens de azeite

Além disso, ambas as marcas não cumpriram exigências sanitárias em suas fábricas e não possuíam licenças sanitárias e nem registros junto ao Ministério da Saúde. A ausência de cumprimento adequado das imposições enquadram os produtos como alimentos corrompidos, adulterados, falsificados, alterados ou avariados.

Segundo o Mapa, as duas marcas proibidas no início da semana não passaram nos testes de qualidade. Nas análises dos azeites foram detectados outros óleos vegetais não identificados na composição dos produtos, fato que compromete a qualidade e segurança.

Em caso de descumprimento da decisão, a venda dos produtos pode representar infração grave, inclusive com a responsabilização dos estabelecimentos que seguirem vendendo essas marcas de azeite. O Diário de Goiás não encontrou o contato das marcas mencionadas para esclarecimentos. O canal para manifestação permanece aberto.


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