O ano de 2025 começará com manutenção da bandeira tarifária verde nas contas de luz dos brasileiros. Com o período chuvoso e a melhoria das condições de geração de energia, devido os níveis altos dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não será cobrado valor adicional na conta de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a manutenção da bandeira verde para janeiro de 2025, que vigora desde dezembro de 2024. A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024, quando passou para amarela pela primeira vez. Depois disso, voltou a ficar verde em agosto; vermelha, patamar 1, em setembro; vermelha, patamar 2, em outubro; amarela em novembro e verde, em dezembro.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo no valor cobrado. Já as bandeiras vermelha ou amarela, geram acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Conforme a Aneel, os níveis dos reservatórios aumentaram com a chegada do período chuvoso, o que resultou em aumento da geração das usinas hidrelétricas. “Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas”, acrescentou em nota divulgada nesta sexta-feira (27).
As bandeiras tarifárias foram criadas pela Agência em 2015 e refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.