Por meio da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), a Prefeitura de Goiânia prepara o projeto Zona de Amortecimento para diminuir os impactos das chuvas na capital. A previsão é para início ainda neste mês de março.
O planejamento inicial prevê, segundo o Poder Executivo municipal, sete zonas de amortecimento, abrangendo os lugares mais complexos do ponto de vista de drenagem. Uma experiência pioneira será na Avenida 136, esquina com Avenida 85, com a instalação de uma vala com 1,20 metro de profundidade e gradil.
A capital tem 132 pontos críticos de alagamentos e enxurradas. As zonas de amortecimento trabalharão as microbacias com soluções baseadas na própria natureza e que passam por calçadas impermeáveis, jardins de chuva, valas, caixas e trincheiras de infiltração.
“O modus operandi é a aplicação das estruturas em efeito cascata observando a declividade dos terrenos”, pontua o gerente de Formulação de Educação e Políticas Ambientais da Amma, Pedro Baima.
Ele explica que as zonas de amortecimento serão desenvolvidas em parceria com empresas que buscam o Selo Verde de Sustentabilidade, uma certificação que reconhece empresas, produtos e serviços que atendem a critérios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental.
“Para o Parque Areião, por exemplo, teremos parceria com o Codese (Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia), por meio da qual as empresas filiadas vão financiar e dar manutenção nas estruturas em troca do Selo”, frisou.
A Amma listou as seguintes zonas de amortecimento: Lago das Rosas (Córrego Capim Puba), Bosque dos Buritis (Córrego Buritis), Parque Botafogo (Córrego Botafogo), Parque Cascavel (Córrego Cascavel), Parque Vaca Brava (Córrego Vaca Brava), Jardim Botânico (Córrego Botafogo) e Parque Areião (Córrego Areião). Para execução do projeto foram destinados R$ 28 milhões dentro da Lei Orçamentária.
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